
Há muito ouvimos falar em "FORMA HUMANITÁRIA DE SE MATAR UMA BALEIA". Mas sabemos também que as dificuldades de se matar um animal de grande porte, parcialmente submerso no mar, dá margem a graves problemas de bem-estar. Muitos fatores inerentes às práticas baleeiras tornam pouco provável que padrões verdadeiramente humanitários sejam algum dia atingidos. A justificativa de bem-estar animal já é suficiente para que essas operações sejam suspensas.
Os baleeiros muitas vezes têm que tentar fazer um disparo fatal, seja com um arpão ou com um rifle, a certa distância. Fora isso ainda tem as condições atmosféricas e visibilidade, condições do mar e os movimentos do barco, chuva, neblina, mar revolto e inumeros fatores que podem diminuir a habilidade do artilheiro, não permitindo assim um lançamento preciso, havendo o risco de um arpão mal direcionado prolongar o tempo até a morte e conseqüentemente causar considerável sofrimento ao animal.
Não se pode falar em "abate humanitário" enquanto se há sofrimento.
O Dr Harry D. Lillie (1947), médico que passou uma temporada trabalhando a bordo de um navio baleeiro da Antártica, costumava falar: “Se pudermos imaginar um cavalo com duas ou três lanças explosivas enterradas em seu abdome, através das quais ele traciona um caminhão pesado pelas ruas de Londres, enquanto seu sangue jorra, teremos uma idéia do método atual de abate das baleias. Os próprios artilheiros admitem que, se as baleias pudessem gritar, essa indústria cessaria suas atividades, pois ninguém poderia agüentar seus gritos."
E essa é praticamente a mesma "sorte"atribuída as baleias até hoje, já que pouca coisa mudou no metodo de abate hoje em dia.
trabalho lindo de voceis, sem palavras,continuem assim!
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